Foi a vez do “benjamim” reclamar os louros da vitória. Gonçalo Novo alcançou a primeira vitoria da época entre os 1.4, enquanto João Novo terminou novamente em 2º nos SuperCar.
A Motofil Sport saiu de Mação com mais uma jornada cumprida dentro das fronteiras do êxito e a tocar as raias da perfeição, juntando ao seu palmarés mais dois resultados de grande fôlego.
Depois de várias provas em que a sua evolução foi sempre notória e em que a “ameaça” de chegar ao triunfo começou a pairar cada vez mais no ar, chegou finalmente a hora de Gonçalo Novo. O “jovem lobo” da Motofil assinou no Ralicross Verde Horizonte uma exibição de fino recorte, dominando os acontecimentos entre os 1.4 reservados a quem está a dar os passos iniciáticos no Campeonato de Portugal de Ralicross.
A vitória foi construída desde muito cedo, com Gonçalo Novo a vencer três das mangas de qualificação, reclamando consequentemente a “pole position” para a corrida de todas as decisões. Na Final, o domínio foi de fio a pavio. Um arranque limpo garantiu-lhe a liderança que conservou com toda a segurança até à bandeirada de xadrez.
“Estou muito feliz, por mim e pela minha equipa. Esta vitória é o prémio para todos e deixa-me ainda mais motivado para continuar esta carreira”, com o jovem piloto a destacar ainda que “ficamos com mais condições de lutar pelo título e vamos tentar tudo para o conseguir”.
Cada vez que João Novo está em pista, aos comandos de um potente SuperCar, rapidamente todos quantos estão a ver esquecem a sua tenra idade, tais os dotes de condução que, jornada após jornada, vem a demonstrar, tornando-o já num caso sério de competitividade, que o transforma sempre num dos favoritos.
Em Mação, viu-se forçado a utilizar um menos competitivo Peugeot 206 SuperCar, devido a um problema de última hora com o Citroen DS3. Nem isso o desmotivou. Pelo contrário, pois foi para a exigente pista de Mação “espremer” tudo quanto podia do Peugeot e levou o “leão” francês à vitória em dias das quatro mangas de qualificação.
Na final, João Novo deu tudo e realizou uma prova em erros, sempre ao ataque, a tentar chegar ao comando, mas sem poder fazer muito mais, face à maior competitividade do carro vencedor. Garantiu um positivo 2º lugar e mostrava-se “contente sobretudo pela minha exibição e pelo facto de uma vez mais, a equipa ter preparado muito bem o carro. O Peugeot tem os seus limites e, perante isso, só posso estar orgulhoso do que fizemos aqui. Vamos à próxima corrida com o foco na vitória”.
O Campeonato de Portugal de Ralicross volta agora apenas em Outubro. Nos dias 17 e 18 será Montalegre a receber a penúltima jornada do ano.
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