Liderando o campeonato à entrada da última e decisiva jornada, o piloto almejou segurar de forma notável a posição e sagrar-se campeão.
Com a ultima prova do campeonato a ser disputada no Autódromo do Estoril e os pontos do campeonato em disputa a multiplicarem por 1,5, estava tudo em aberto na entrada para derradeira jornada em termos de luta pelo titulo, apesar da vantagem pontual de Tiago Ribeiro de 34 pontos para o segundo classificado.
Com condições atmosféricas adversas, com muita chuva e algum vento, estavam reunidas condições para que surpresas pudessem acontecer na classificação final do campeonato. E assim foi. Logo na qualificação o andamento do Honda Integra Type R da Ciberfix não conseguiu os resultados habituais e o andamento estava bem aquém das provas anteriores, em que a pole entre os L2000 havia sido conquistada em todas elas.
As duas corridas de Sábado e Domingo decorreram de forma bem distinta. Se na primeira as coisas não correram bem, a segunda deu a Tiago Ribeiro e à MartinsSpeed o tão desejado titulo de campeão, e logo à primeira tentativa depois de em 2019 ter vencido as duas únicas corridas em que participou.
No final, Tiago Ribeiro lembrou as dificuldades sentidas até porque “os problemas encontrados nesta ultima prova tiveram origem em Portimão. Aí conseguimos, com pneus de chuva de qualidade muito inferior, ficar em segundo e primeiro nas corrida 1 e 2 respectivamente. Com um asfalto completamente diferente no Estoril, os pneus correctos têm um “grip” muito superior comparativamente a Portimão. Como decidimos não fazer o investimento por razão de contenção de custos, fizemos simplesmente uma das corridas mais frustrantes de que tenho memória. Na corrida 1 não aguentava atrás do meu Integra quem quer que fosse, dada a total ausência de aderência. Dado que a pontuação valia este fim de semana mais 50% que a pontuação normal, vi os meus adversários aproximarem-se em termos pontuais, pois apenas havia conseguido o sexto lugar na primeira prova. Tive assim que fazer o investimento que tinha evitado até então e no Sábado vi-me obrigado a fazer alguns quilómetros extra para ir buscar os pneus correctos. Para a segunda corrida e já devidamente “calçado”, mesmo que sem qualquer tipo de ajuste do carro, julgo que tirámos ao melhor tempo da primeira corrida quase 4 segundos na primeira volta lançada. Parecia que estava a conduzir em piso seco. Com um andamento bem diferente e partindo de 10º lugar chegámos à terceira volta a liderar os L2000, segundo nos L99 e quinto à geral, conquistando assim o objectivo de toda a época”.
Apesar da conquista do campeonato o piloto sente que “que poderíamos ter feito muito melhor em termos de L99. As três provas à chuva, em que utilizámos pneus com menor performance, foram marcantes na classificação final nesta categoria. Tentaremos fazer melhor em 2021. Gostaria de fazer alguns agradecimentos na conquista deste titulo: á MartinsSpeed pela excelente colaboração, profissionalismo e espirito de companheirismo que ali se vive. Palavra especial ao Luís Pedro Martins pelo seu espirito combativo e guerreiro. Aos meus patrocinadores Ciberfix e Quinta da Pitarrela. Nota de máxima para a organização da competição por parte da ANPAC. Trabalho absolutamente singular, principalmente num ano com tantos desafios!”

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