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Rui Madeira: “a Baja TT Montes Alentejanos ESC Online foi um desafio tremendo!”

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Atribulada e intensa. Eis a saga de Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva na Baja TT Montes Alentejanos ESC Online 2023. Senhores de um andamento sempre muito forte, viram-se penalizados fortemente por problemas mecânicos que condicionaram o seu resultado, mas não os cerceou de dar espetáculo sempre que o Can-Am colaborou.

A Baja TT Montes Alentejanos ESC Online apresentava um cardápio competitivo que incluía como “pratos” a degustar um prólogo de 7,26 km e um setor seletivo, com 145,50 km, percorrido duas vezes. No total quase 300 quilómetros “a doer” neste primeiro desafio de todo-o-terreno de 2023.

Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva apresentaram-se à partida, integrando a JBracing e aos comandos de um Can-Am com que enfrentaram o forte naipe de equipas que atacaram a supremacia entre os SSV do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, que decorre sob a égide da Federação de Motociclismo de Portugal.

A consagrada dupla partiu muito motivada e com “ganas” de lutar por um bom lugar logo no Prólogo, mas a malapata cedo disse que seria companheira aziaga durante o fim-de-semana:

“Logo após o segundo quilómetro do Prólogo e quando rodávamos forte, tombámos e ficamos de lado. Não chegamos a capotar, mas foi difícil sair de lá. Havia pouco público nessa área e acabamos por perder mais de quatro minutos, o que nos prejudicou imenso no resultado, embora sem que tal fosse muito grave, pois ainda faltava muita prova”, revela Rui Madeira.

Raiou o dia de sábado e a dupla “mundialista” partiu ao ataque, mas a Fortuna decidiu ir para outras paragens.

“Fizemos apenas 5kms e parámos para mudar a correia do variador. Mais tempo perdido, mas continuámos a andar rápido. Só que, poucos quilómetros à frente ficamos sem a nova correia… ainda continuamos até ao km 23, mas não havia nada a fazer!”. O abandono e consequente regresso à Zona de Assistência revelou a razão do “triste fado”: “era o próprio variador que estava danificado e teve de ser mudado. Bem podíamos continuar a mudar correias que o resultado seria sempre o mesmo… enfim muita pouca sorte!”.

Com o Can-Am “são que nem um pero”, logo a dupla decidiu alinhar na derradeira etapa de domingo, sobretudo “por respeito aos nossos patrocinadores, em especial à ESC Online e porque queríamos tentar, uma vez mais, andar rápido e entre os melhores, mesmo sabendo que qualquer bom resultado estava definitivamente de lado”.

E realmente para o fecho estava guardada a bonança. Partindo muito atrás no pelotão, Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva foram sempre atacando, ultrapassando muitos concorrentes e, apesar das ultrapassagens e das limitações que sempre provoca rodar no pó de outros concorrentes, a dupla almejou realizar um tempo entre os melhores nesta etapa final.

Rui Madeira considera que “foi muito divertido. Tivemos um dia final sem qualquer problema e pudemos atacar, provando que o resultado poderia ser outro. Foi uma experiência muito divertido e, cada vez mais, fico fã desta modalidade. Vamos fazer tudo para ter, pelo menos, mais uma prova de todo-o-terreno no nosso calendário de 2023, mas agora está na hora de virar o foco para os ralis”.

A dupla vai começar a preparar o Bilstein Group Rallye Das Camélias, que se disputa a 4 e 4 de março. prova que venceram em 2022 e onde Rui Madeira e Nuno Rodrigues da Silva voltarão aos comandos do Mitsubishi Mirage.

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